Difícil descrever o espetacular primeiro dia de expedição. Ontem não tivemos quase nenhum desgaste físico, mas passamos o dia todo circulando por Santa Elena, conhecendo suas ruas, comércios, pessoas e brindando com a cerveja venezuelana Solar Verde o início da Trilha. O clima estava ótimo. Ensolarado e quente, confirmando a previsão que tínhamos em mãos.
Em Paraitepuy fomos muito bem recebidos. Conhecemos os índios Pémons que seguiriam como nosso carregadores durante esses 6 dias. Nossa guia, Antonia, preparou o almoço, para nós e os carregadores, que contaram uma versão sobre a primeira subida ao Monte, de seus antepassados (caciques e xamãs) desta aldeia, que teriam subido pela primeira vez. A missão seria espantar os espíritos maus que rondavam o topo da montanha que é considerada sagrada para eles.
Hoje é o primeiro dia de trilha, também o considerado mais fácil tirando uma subida mais íngreme que todos passaram com tranquilidade. Essa parte foi importante para sentir os equipamentos, roupas, botas e peso da mochila que está em torno de 13 kg. A equipe está bem preparada e muito motivada também.
Entrando na Gran Sabana encontramos um pequeno incômodo: o mosquito puri-puri, um espécie de borrachudo. “O uso do repelente é indispensável e já estamos usando bastante”, disse Ferdinando de Conto.
Caminhamos hoje cerca de 14km, partiremos agora para um banho de Rio, com uma paisagem de fundo incrível: o Monte Roraima e o Monte Kukenan. Passaremos a noite aqui no acampamento do Rio Ték, para amanhã partir para um dos dias mais puxados da trilha.
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